quinta-feira, 26 de maio de 2011

Angra: "Aqua", turnês e os 20 anos de carreira comentados

Já era domingo, 15, quando o Angra iniciou a apresentação na Virada Cultural Paulista em Presidente Prudente, sendo a atração principal para os metaleiros presentes no evento. O público que compareceu ao Parque do Povo assistiu a apresentação da turnê do último álbum da banda, "Aqua".
Para o baixista do Angra, Felipe Andreoli , "Aqua" (lançado em agosto de 2010) é um disco maduro, onde os músicos mais se envolveram, depois de quatro anos sem lançar um álbum.
“O diferencial, é que assumimos toda a sua produção. Nós nos envolvemos em todos os processos, muito mais do que nos discos anteriores. Nós não tínhamos um produtor externo, que por bem ou por mal acaba direcionamento os timbres de estúdio”, disse o baixista que afirmou que as ideias para produzir "Aqua" surgiram naturalmente na turnê que a banda fez com o Sepultura em 2009.
Na opinião do vocalista, Edu Falaschi "Aqua" é o retorno da banda, depois de uma série de crises internas.
“Aqua é um álbum especial, pois precisávamos voltar com uma certa força, porque tínhamos a volta do Ricardo (Confessori) e a saída do Aquiles (Priester). Então é um disco que trabalhamos muito e espero que as pessoas estejam curtindo também”, ponderou o vocalista, que comentou a apresentação da banda na Virada Cultural Paulista.
“Show estava lotado, galera interagindo, fantástico! Pena que demoramos 10 anos para voltar em Presidente Prudente, mas irei voltar seja com o Almah ou com o Angra”. O vocalista ainda falou sobre sua receptividade com público que o chamava a todo o momento.
“Eu gosto de fã educado, se a pessoa for educada eu atendo tranquilamente, não tenho frescura de rock star, mas se o cara começa com má educação ou bêbado eu não curto”. Questionado por que o Angra lançou o álbum primeiramente no Japão e não no Brasil, Edu Falaschi disparou: “Porque o Japão é que dá grana (risos), é o que dá grana adiantada”.
Em fevereiro a banda fez uma turnê na Europa, Kiko Loureiro, guitarrista da banda avaliou as diferenças entre o público brasileiro e o europeu.
“Aqui no Brasil normalmente o pessoal que curte o Angra é uma galera mais jovem, na Europa é um público misturado, mais velho, e que acompanha a banda há muito tempo. Uma turma que estava no primeiro show do Angels Cry” (primeiro álbum da banda, lançado em 1992).
Ainda sobre a turnê, o baixista e o vocalista disseram que as apresentações foram legais, e que reencontraram velhos amigos, na França, Itália, Espanha e em outros países.
Para finalizar o vocalista fez questão de falar sobre a sua outra banda, em que é líder: o Almah.
“O Almah está gravando seu terceiro disco, está em estúdio e esperamos finalizar no final de julho, vamos mixar na Holanda. E esse próximo disco será provavelmente o melhor disco que eu gravei na minha vida, em se tratando de guitarra é o mais completo”. Após a entrevista Edu Falaschi fez questão de conhecer um fã que veio do nordeste para Prudente para ver o Angra.
Em 2001, a banda completa 20 anos, e segundo o baixista é uma vitória para uma banda de metal no Brasil. Disse ainda que o grupo está preparando algumas comemorações que virão na forma de produtos.
Os próximos shows da banda acontecem em Buenos Aires no dia 21 e em Santiago, no Chile, no dia 22. Lugares considerados memoráveis para a banda e aonde o público é parecido com o do Brasil.

Fonte: whiplash.net/

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